sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

a gente.......


A gente
se arrisca porque gosta de
chorar 
de vez em quando.
E se arrisca mais forte ainda
porque gosta de
sorrir também,
digo eu,
que não gosto
(nem um pouco) do verbo
prender.
Prender o riso.
Prender o
choro.
Prender o grito.
Prender o
verbo.
Faz a gente deixar de ser, 
a gente.
Prefiro Dar.
Entregar.
 Partilhar.
 Entrelaçar....

 AD

 DARC

6 comentários:

  1. Dar sem querer nada em troca é uma dádiva de Deus. Prender com amor, carinhos e ternura e gritar ao vento a partilha dos nossos sentimentos é algo gratificante e generoso para quem recebe.

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  2. A Lei é o Amor!
    Não existe nenhuma outra maneira de atingirmos nossa paz interna a não ser pela expressão do Amor Incondicional.
    E o que significa este Amor Incondicional? É tão divino que o humano tem dificuldade até na compreensão desta expressão... é o caminhar na vida levando compaixão, compreensão, perdão, tolerância, desapego... dar valor ao que realmente tem valor, é não ficar preso a palavras, gestos, fatos, eventos, situações emocionais; é relevar com compaixão as mágoas, as injustiças, as decepções vividas no nosso cotidiano... é compreender que tudo isto é muito pequeno comparado com a grandeza da alma, com a grandeza da vida.bjs

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  3. Tem razão Angel. Não é só isso como muito mais. É muito superior ao que podemos pensar e fazer. Por isso se torna difícil expressar por palavras. Penso mesmo que só por acções e sentires. Beijo.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Certo Angel. Não é só a junção de Eros e Agape, nem a a própria realização de um ser uno com outro, para mim é tudo isso mas o compartilhar de tudo. Assim sendo acho que existe a simbiose perfeita no amor. Beijo Angel.

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  6. Sim, com certeza....Porque quem ama nunca sabe o que ama nem sabe porque ama, nem o que é amar. Amar é a eterna inocência, e a única inocência, não pensar....rsrsrs E não se esquecer nunca....O amor Eros torna-se, num primeiro momento, ambicioso pela promessa de felicidade contida nele. Mas na aproximação do outro ele se transforma em desejo de existir para o outro, e é nesse momento que se insere no Eros a dimensão agápica. A ambição de Eros passa a ser transformada em desejo de se doar, desejo de oblação.
    O amor verdadeiro não é só Eros, nem só ágape, mas é a junção dos dois. Tem desejo de realização, mas também quer a realização dos outros. Eros e Ágape são as duas faces de um mesmo amor. BJS

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