terça-feira, 13 de março de 2012

asas magoadas não sabem pousar.....

o inacabado te prende no acaso.... um nada que alastra uma vez dilacerado.... esperar turva os olhos... ofusca a imagens sonhada..... como acreditar em algo que insiste na ausencia... coberta de escombro me encontro..... embaixo do passado.... contaminando um presente de lascas a fincar num coração quebrantado.... ofertar sua presença.... não lhe da a vantagem da escolha.... a realidade te traz a tona.... do abismo que voce mesmo cavou.... aliviar a sede que me mata.... como? se a agua é salgada... transbordando meu desalento.... estou eu movida a faltas.... acorda do que te confina.... liberte-se desta solidão a dois.... liberdade te da asas... asas magoadas não sabem pousar.... se alimentam do acaso.... o acaso não existe se voce não acreditar.. fatima j zuanetti....

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