me
entrego ao
vazio....
de contornos
ilusórios....
me
vingo de alguem....
que
não sou eu...
me
abominando....
chego
ao avesso do que
sinto....
e tudo é contraditorio....
marcas...
feridas...
se amontoam....
cicatrizes
de um amor distante....
mais
distante ainda
pousou....
o que me resta...
se não
lançar ao abismo....
momentos....
um amontoado de
dores
mal
resolvidas....
fincadas na
carne...
onde
a fonte
secou....
o que
me resta se não
amordaçar
o
coração...
escancarar o grito....
dilacerar
a vertigem de sua
presença.......
deixar fluir...
sangrar....
pode-se dizer que
anestesiei o
pulsar....
e ja não doi....
a ponto
de limitar o que me
resta....
sou uma gaivota com
asas
magoadas....
mas
ainda sei
voar....
fatima j zuanetti...
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